sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Uma análise do Movimento Pentecostal Lastreado na Bíblia Sagrada

texto de Alexandre Lotti
parte do livro "Fogo Estranho"

Após a explanação deste furacão de sandices, vamos partir para uma brisa refrescante de sã doutrina. E usá-la com um alerta contra os erros, muito comuns e potencializados pelo lado afetivo dos incautos pentecostais. “(...) Portanto, repreende-os com toda severidade, para que se submetam a uma só fé sadia, (...)” (Tt 1:13 KJN)
Os protestantes atuais estão deixando de lado o magnífico trabalho e a luta de Calvino e Lutero que deram suas vidas em prol de uma doutrina coerente e sadia, em conformidade com as Sagradas Escrituras. Eles têm se desviado para o Arminianismo e pelagianismo e já não se lembram da luta de Lutero, contra o Catolicismo Romano e contra os Anabatistas e o perfeccionismo reinante no seu tempo e os fanáticos que assediaram Lutero afirmando serem “profetas celestiais” e reivindicavam receber revelações especiais do Espírito Santo e assim realizarem milagres. (nota-se que estas heresias são tão antigas quanto a Bíblia, sempre tem um “ungido”, mais “ungido” que os outros.)
Atualmente um vento forte tem soprado e feito muito estrago dentro das igrejas, as pessoas estão expostas as novas criações e a toda sorte de misticismo e Xamanismo, impostos pelos “ungidos”, com o intuito único e exclusivo de “encher” os bancos e assim aumentarem seu fluxo de “bênçãos”. “O objetivo é que não sejamos mais com crianças, levados de um lado para outro pelas ondas teológicas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela malícia de certas pessoas que induzem os incautos ao erro.” (Ef. 4:14 KJN).
Devemos adotar por regra e não por exceção “(...) não deis crédito a qualquer espírito; antes, porém, avaliai com cuidado se os espíritos procedem de Deus, portanto muitos falsos profetas têm saído pelo mundo”. (1Jo 4:1 KJN).
A via de regra para um perfeito “exame” dos “espíritos” deve ser a Bíblia Sagrada, incluindo-se neste o exame do espírito pentecostal. À luz da Bíblia Sagrada esse movimento religioso deve confessar Jesus Cristo. “Desse modo, podeis reconhecer o Espírito de Deus; todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; mas todo espírito que não confessa Jesus não provém de Deus. Ao contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que havia de vir e, presentemente já está no mundo.” (1Jo 4:2-3 KJN)
O movimento deve ser analisado da seguinte maneira, “Todo aquele que não permanece no ensino de Cristo, mas acredita estar indo além dele, não tem Deus; porquanto, quem permanece na sã doutrina tem o Pai e também o Filho.” (2Jo 9 KJN).
Outro efeito negativo do pentecostalismo é a perca da simplicidade, os pentecostais são adestrados em sua igreja a procurarem sempre uma “grande benção” e por assim aprenderem, estão sempre atrás de um grande “ungido”, capaz de satisfazer seu ego cada vez mais voraz. Eles passam então a duvidarem de outras denominações e não aceitam que outros crentes, principalmente os tradicionais, também estão salvos. Em uma análise mais seca devemos atentar para um fato simples, no qual os pentecostais acabam se gabando por serem os melhores, os mais santos, os mais ungidos... e isto os transformam em verdadeiros fariseus do século XXI, eles se acham mais profundos, mais completos e acabam caindo no erro de se acharem donos do poder , de todas as emoções e da vitória.
A fé reformada representa o verdadeiro protestantismo, o cristianismo verdadeiramente Bíblico, haja visto que o protestantismo tomou forma com as 95 teses de Lutero. E segue até hoje um único padrão, que são as Sagradas Escrituras, porém a grande maioria das denominações está se afastando deste detalhe crucial, e isto inclui praticamente todas as denominações, hoje em dia o “ungido” é quem dita às normas e regras as quais as pessoas devam obedecer, sob pena de excomunhão. (diga sinceramente se estou mentindo!).
Caros irmãos, quero que saibais que o Evangelho por mim ensinado não é de origem humana.” (Gl.1:11 KJN) segundo Paulo a voz do “ungido” e nada é a mesma coisa em se tratando de doutrinas, pois a sã doutrina é o cumprimento do Evangelho e não o cumprimento de dogmas e costumes.
Por pentecostalismo eu entendo ser um movimento exclusivamente religioso, com fins e cunho pessoal, que adestra as pessoas a procurarem uma segunda experiência afastada da verdadeira graça de Jesus, ou seja, o tal batismo com o Espírito Santo; sem o qual não há salvação, volto a frisar “fé por obras é cristianismo Romano”. Segundo os pentecostais em um dado momento, após a conversão, o crente recebe o Espírito Santo, tal qual baixam entidades em outros terreiros. Essa experiência geralmente é maravilhosa, pela primeira vez ele passa a sentir uma profunda sensação de euforia e alegria, semelhante a um orgasmo. A partir deste instante o crente passa a ter o dom extraordinário de “falar em línguas”, que nem ele e nem ninguém consegue discernir como fonemas, são sons e barulhos, porém para os pentecostais são sinais e maravilhas do Espírito Santo.
Continuando sua caminhada na fé pelas obras o crente passa a fazer parte de um grupo seleto de pessoas que sequer vão passar pela tribulação, segundo sua crendice, eles serão arrebatados em secreto e elevados aos céus, para a presença de Jesus. Esta crendice criada por Margarete Mcdonalds e espalhada por Darby. Está completamente fora das Escrituras, mas de que isso importa, o que realmente importa é satisfazer a vontade dos “separados”.
Mas a crítica fundamental que a verdadeira fé reformada vem a fazer sobre estes “especiais” é que sua salvação está condicionada a heresia do segundo batismo ou batismo com o Espírito Santo, ou seja, sem este segundo batismo não há salvação, a palavra de Jesus não tem valor nenhum, a palavra de peso é a do “ungido” que garante a salvação após o segundo batismo. “há um só Senhor, uma só fé, um só batismo.” (Ef 4:5 KJN).
O pentecostalismo afirma que o batismo com Espírito Santo, é uma segunda obra da graça bem como a presença de dons extraordinários dentro das denominações. Eles usam como base Atos 2, afirmando que o Espírito Santo desceu sobre os 120 subsequentes à sua conversão, e que este ato do Espírito concedeu grandes e extraordinários poderes aos que estavam presentes e aos que hoje recebem um pentecostes pessoal. Eles apontam para 1Co. 12, afirmando que é a prova de que os dons do Espírito são para a igreja atual e neles estão inclusos curas, milagres, profecias e línguas.
Outro erro doutrinal é afirmar que “(...) Ele vos batizará com o Espírito e com fogo.” (Mt3:11KJN) está se referindo a um segundo batismo. Pois isto não é uma segunda obra do Espírito, posterior a conversão, e que está limitado a alguns cristãos “especiais”, ou seja, aqueles que tenham cumprido determinadas condições e todos os ritos da santa madre igreja e sendo assim se tornam dignos de passar a um estágio mais elevado da salvação. O batismo com fogo é uma simbologia de limpeza e purificação, tal qual é feita com metais preciosos, é a purificação dos pecados, é um novo nascimento é tornar-se uma nova criatura. É a verdadeira purificação dos pecados e a consagração do seu coração a Deus. É um novo nascimento. “(...) Em verdade, em verdade te asseguro que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” (Jo.3:3 KJN)
Como está afirmado em Efésios, há somente um batismo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e os pentecostais possuem dois batismos distintos, um primeiro mais baixo, mais fraquinho, que é aquele nas águas e um segundo mais alto, mais espetacular que é o batismo com o Espírito Santo, desta forma ele subvertem o texto sagrado e dividem Cristo, e ainda atrelam a salvação na santa madre igreja, pois o segundo “batismo” somente virá se o afortunado preencher determinadas condições designadas pelos “ungidos”. Em suma, não há salvação fora da igreja, ou no mais belo Latim “profanus est”. O que os transformam em meros frequentadores de igrejas, pois o espírito só desce dentro da denominação.
Eles esquecem que o batismo de Cristo depende única e exclusivamente do seu sacrifício vicário. NÃO depende de obras que o povo possa vir executar, somente os eleitos de Deus o receberão independente de qualquer vontade ou sacrifício. “Ele vos batizará com o Espírito Santo”.
A marca de um verdadeiro cristão batizado com o Espírito Santo é a vontade de se afastar do pecado (arrependimento) e a obediência a Deus (santidade). Não é obediência a costumes ou ditames de “ungidos”, que criam regras e dogmas, quase impossíveis de serem cumpridos, tal qual a Lei.
Não se deixe enganar, não procure outro batismo ou um complemento, pois: “há um só Senhor, uma só fé, um só batismo.” (Ef 4:5 KJN).
Pentecostes foi quando Cristo derramou os seus dons na sua igreja, ele foi derramado com primícias de um novo tempo, como um vinho novo. As promessas da vinda do Espírito foram cumpridas em Atos e em Gálatas “Isso aconteceu para que a benção de Abraão chegasse também aos gentios em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos a promessa do Espírito Santo pela .” (Gl. 3:14 KJN) (grifo meu)
Os pentecostais pregam um “pentecostes pessoal” a cada cristão. Pentecostes, crucificação, ressurreição, ascensão, foram fatos ou eventos ÚNICOS, e não vão ser repetidos, foi cada qual realizado em seu tempo com um único propósito que foi sempre JESUS e a nossa salvação, ou em outras palavras a vitória sobre o mal. E estes eventos nunca mais voltarão ou “Jesus, no entanto, havendo oferecido para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à direita de Deus,” (Hb.10:12 KJN). Portanto não devemos buscar sacrificar Cristo outras vezes ou buscar refazer eventos distintos, pois isto é heresia, isto é anátema. Esperar o reaparecimento dos sinais de pentecostes nos dias atuais é idolatrar fatos, coisas e eventos. Um som como o vento impetuoso, as línguas como que de fogo e falar em outras línguas, foram sinais que aconteceram naquele dia, como a estrela que anunciou o nascimento de Jesus, ela não aparece em todos os natais, são sinais que tiveram sua importância e seu tempo e estão narrados nas páginas da Bíblia Sagrada, para que possamos entender os acontecimentos e senti-los, e não necessariamente estes sinais devam acontecer novamente.
Quando os pentecostais tentam refutar os fatos, usando Atos 10:44, 11:15 e 19:2, se esquecem que estes sinais são na realidade eventos especiais, usados por Deus para demonstrar que as maravilhas de pentecostes se estende a toda a igreja, especialmente entre os pagão, ou seja, os Samaritanos e os discípulos de João e sendo assim reafirmam a grande obra da Graça, sobre os “verdadeiramente convertidos” e não sob os “fantasiosamente convencidos” e as obras da Graça, bem como os dons espirituais são presentes de Deus e não objetivo de busca frenética por “crentes” ensandecidos.
Podemos com certeza afirmar que no dia de pentecostes, homens e mulheres que já haviam sido salvos, receberam o dom do Espírito Santo, para gozarem da riqueza da Graça de Deus, mas isso não é indicativo de duas obras ou de dois batismos ou de obra em duas fases distintas. Esse fato não é normativo para cada crente. Nós não devemos esperar passar da salvação para um nível mais elevado. Pois não há repetição na história destes acontecimentos, eles nunca foram relatados. Será que somente uns poucos crentes “especiais” podem recebê-los? Como os Pais da igreja nunca relataram tais acontecimentos e como a igreja primitiva nunca exaltou e colocou em seu “didaquê” que era essencial para um crente buscar o batismo com o Espírito Santo?
A explicação encontra-se na posição histórica única dos santos que presenciaram pentecostes, a partir deste fato o Espírito Santo está no coração de cada um que assim deixá-lo entrar e não habitando uma porção de “ungidos” detentores do poder. Os participantes de pentecostes viveram a experiência de passar de uma antiga dispensação para um Cristo Glorificado e exaltado em toda sua plenitude, de um Cristo que habita em nós de um espírito que está no cerne de cada crente. Eles não avançaram para outro nível da graça, eles alcançaram a plenitude da graça. “E porque sois filhos, Deus enviou o Espírito de seu Filho para habitar em vossos corações, e ele chama: “Abba, Pai.” Portanto, tu não és mais escravo, mas filho; e sendo filho, és igualmente pleno herdeiro por decreto de Deus.” (Gl. 4:6-7 KJN).
“Se, portanto, toda a igreja se reunir num lugar e todos falarem em línguas, e entrarem pessoas não instruídas ou descrentes, por acaso não dirão que estais loucos?” (1Co.14:23 KJN)
Paulo é categórico e taxativo, o culto pentecostal tal qual é ministrado hoje em dia, nos lembra um hospício ou uma feira livre onde todos gritão e ninguém entende ninguém.
Essa é outra heresia defendida, com exclusividade, pelos pentecostais, o “dom de línguas”, para ser sincero, o que vejo se intensificar todos os dias é o dom de línguas combatido por Tiago, o “dom de meter a língua nos outros,” esse é o dom predominante em todas as denominações, não é uma exclusividade dos pentecostais, tornou-se uma generalidade.
Mais o grande mal está em defender a heresia de que todos os crentes “batizados com o Espírito santo” falam em línguas, como um carimbo, uma chancela.
Em 1Co 14, Paulo minimiza do dom de línguas em comparação com as profecias. O que os incautos pentecostais não conseguem assimilar é o simples fato de que a igreja de Coríntios foi a igreja mais problemática, a mais perniciosa, a mais devassa, a mais pecaminosa, chegando ao cúmulo da palavra “Corintiano” ter adquirido uma conotação tão pejorativa, que quando se chamava uma pessoa de corintiana soava como uma grande ofensa como ser ofendida com palavras de baixo calão, e isso era por todo o império, não somente entre os cristãos. Assim sendo temos uma noção do tamanho do problema enfrentado por Paulo em Coríntios. Temos então a dimensão das sandices usadas naquela igreja.
O pentecostalismo com toda sua arrogância e necessidade de se auto firmar como um movimento verdadeiro, tenta a todo custo restaurar o “cristianismo novo”adotando como regra e não exceção um dom específico e verificável que os diferenciem dos demais crentes, que os tornem mais santos e mais perto de Deus.
“Da mesma maneira vós, se com a língua não pronunciardes sons que se podem entender, como se compreenderá e que dizeis? Pois estareis como jogando palavras ao vento.” (1Co 14:9 KJN).
O que os pentecostais não conseguem entender é o simples fato de que os milagres e os dons faziam parte do “pacote apostólico”, ou seja, eram dados aos apóstolos para executarem seu trabalho de fundar igrejas e espalhar a Boa Nova, não eram dons dados para se exaltarem e humilharem os pequenos na fé ou para que se diferenciasse dos demais, incluindo ai o dom de se falar em línguas e não balbuciar sílabas ao léu.
“Os sinais distintivos de um apóstolo foram demonstrados entre vós com grande perseverança, por meio de obras extraordinárias, maravilhas e milagres” (2Co. 12:12 KJN)
O que vem acontecendo dentro das denominações é uma “apostasia” da fé em detrimento de sinais e maravilhas, hoje se busca mais sinais e prodígios do que a salvação propriamente dita, grande parcela desta culpa se deve aos “ungidos” que estão sempre tentando superar o Espírito Santo, estão sempre tentando serem os oráculos de Deus e não se contentam em serem apenas servos. Pois estes se consideram “especiais demais” e estão dois metros mais peto de Deus e isto os torna “quase divinos.” “como nos livraremos se desconsiderarmos tão grande salvação? Esta salvação, tendo sido proclamada pelo Senhor, foi depois confirmada a nós pelos que a ouviram.” (Hb.2:3 KJN).
Os pentecostais negligenciam sua salvação, eles estão mais interessados em “mostrar” os sinais e milagres, em se auto proclamarem “homens de Deus” e afirmarem ser capazes de curar e até ressuscitar mortos (em nome de Jesus é claro). A grande salvação é falada e pregada, mas perde o foco quando se fala dos milagres, das bênçãos das unções, das sandices, que os ungidos são capazes de proferir.
Hebreus deixa claro como devemos sentir a sua presença, primeiro pela palavra proferida por Jesus e depois (...) foi-nos confirmada pelos que a ouviram. E, juntamente com eles, por intermédio de sinais, Deus testemunhou feitos portentosos, diversos milagres e dons do Espírito Santo, distribuídos conforme a sua vontade. ( Hb.2:3-4KJN).
“Eles” são os apóstolos. Estas afirmações são para atestar a doutrina apostólica como a palavra de Deus. Portanto milagres e dons extraordinários foram, já passaram para todos eram para os apóstolos e isso já acabou, pois o período apostólico já passou. Mas isto não impede a soberana vontade de Deus de dar os seus dons a quem Ele achar necessário, mas isto não é uma regra a ser seguida nos dias atuais. Estes dons eram usados como chancelas da palavra de Deus eram usados para “comprovar” o “poder” apostólico, e não para trazer fama e fortuna aos “ungidos”.
O oficio apostólico não era permanente, mas o oficio desapareceu, assim como os sinais e milagres que faziam parte do “pacote apostólico”. Testemunhas da história da igreja atestam o fim dos milagres por volta do ano 100 dC, com a morte do último apostolo.
E ficou assim, mas não por muito tempo.
Os montanistas no século II, afirmavam terem o poder de fazer curas e até ressuscitar os mortos, já por volta do ano 350 dC. (no reinado de Constantino) os sinais voltaram à tona e com força total. O Catolicismo Romano afirma é claro possuir os dons dos apóstolos, inclusive de deter a salvação atrelada à igreja ele detém os dons até hoje e isso fascina os seguidores.
A igreja já purificada pela reforma protestante deixou de proclamar os dons e os sinais e se voltou para o Evangelho verdadeiro. Paralelamente os místicos e os Católicos romanos, continuaram a se autodenominarem donos dos milagres, os únicos que realmente possuem o poder, ou seja, apelaram para sinais e maravilhas como forma de atestarem seu poder. E afirmaram que os reformadores eram falsos, pois não podiam executar milagres.
Lutero, porém chamou o povo para crer, viver, e ficar com a Palavra de Deus pura, mesmo com a avalanche de milagres produzidas pelos hereges Romanos. Calvino veio de deu um golpe de misericórdia ao explicar que os romanos podiam confirmar sua fé por milagres que estavam ocorrendo em seus dias, pois eles produzem muitos milagres, já que são fúteis e ridículos e sua fé perversa e desonesta.
Os pentecostais, porém adotaram as heresias Católicas e pregam a salvação por obras e a fé condicionada a uma frequência aos cultos.
“Então, os discípulos saíram e pregaram por toda parte; e o Senhor cooperava com eles, confirmando-lhes a Palavra com sinais que a acompanhavam.” (Mc. 16:20 KJN)
Os sinais e maravilhas dos pentecostais são fraudulentos, assim como os Romanos. Eles são “sinais e milagres” profetizados pela Bíblia como primícias dos tempos finais eles são sinais dos falsos profetas que enganam até os eleitos. “Pois se levantarão falsos cristos e falsos profetas e apresentarão grandes milagres e prodígios para, se possível, iludir até mesmo os eleitos.” (Mt24:24KJN). A igreja não necessita de milagres para atestar sua força e poder, ela necessita de cumprir com o verdadeiro Evangelho. O evangelho que tem necessidade de milagres para se auto-afirmar é um novo evangelho que fala de outro cristo e conduz a outro céu.
O crente tem que ver o poder onipresente de Deus em toda criação e em todos os aspectos da vida e milagres acontecem tal qual é a vontade de Deus, não em função de determinações de “ungidos especiais”.
“Ora, o aparecimento desse anticristo é de acordo com a ação de satanás, com todo o poder, com sinais e com maravilhas ilusórias, e com todas as artimanhas e engano provenientes da injustiça para os que estão perecendo, porquanto rejeitaram o amor à verdade que os poderia salvar.” (2Ts.2:9-10KJN).
Bem aventurados os que apreciam o êxtase e o poder do batismo do Espírito Santo.
Para os pentecostais a fé em Cristo não é o bastante, é necessário um batismo com o Espírito Santo e outros até uma terceira benção, o batismo com o fogo. (só se for o fogo eterno.)
O pentecostalismo substitui a Palavra de Deus por experiência, ou seja, por sentimentos humanos.
Sola Fide!
A salvação é somente pela fé.
Nossa salvação começa, continua e é aperfeiçoada somente pela fé. “Porquanto, pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem por intermédio das obras, a fim de que ninguém venha a se orgulhar por esse motivo.” (Ef. 2:8-9KJN).
O pentecostalismo é ecumênico, profundamente ecumênico, ele está em todas as igrejas que buscam sinais e maravilhas e que pregam a prosperidade e as vontades do homem em detrimento das vontades de Deus. Ele consegue a façanha de reunir Católicos e “protestantes” sobre a mesma bandeira, a idolatria. Seja a idolatria a imagens e esculturas, seja na idolatria de pessoas como os “ungidos”, idolatria é idolatria, não importando seu alvo ou sua natureza. Todos aqueles que buscam uma salvação por seus próprios méritos estão sujeitos a vagarem pela eternidade no andar de baixo.
Outro ponto comum do Catolicismo e do pentecostalismo é a doutrina herética do livre-arbítrio, Pelágio foi excomungado por esta criação que perdura até hoje. Assim a doutrina do espírito é comum aos dois extremos, e isto fica muito claro, nas conferências realizadas pela RCC e pelos pentecostais, “afinal somos todos irmãos”.
Segundo Kevin Ranaghan que divide o palco com Dennis Bennett, as divisões entre as várias igrejas cristãs têm sido um escândalo sério para o mundo. É vontade de Deus que sejamos um, enfatizou ele.166
“Porquanto em Cristo Jesus, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm qualquer valor,mas sim a fé que opera pelo amor.” (Gl.5:6KJN).



Soli Deo Gloria
Fev. 2011