sexta-feira, 2 de outubro de 2009

A FELICIDADE MÁXIMA



É um dos, se não, o maior dever cristão, ser feliz o quanto for possível,ou seja, aproveitar a vida ao máximo.
Isto é algo muito arriscado, mas é a mais pura verdade, é estritamente verdadeiro.
A felicidade máxima, seja ela quantitativa ou qualitativa , é o que temos por obrigação prioritária de buscar, acima de tudo e de todos temos que procurar todos os dias e o dia todo de nossas vidas, a felicidade máxima.
Mas o que é esta felicidade....
O mundo tem uma insaciedade de prazeres e anseios e cada dia tornam-se mais complexos e complicados de se atingir. Tentamos a todo custo e de todos os modos atingir esta satisfação, seja por meio de férias em locais paradisíacos, em esportes radicais e ultra radicais, em aventuras sexuais, drogas e alucinógenos, devoções rigorosas, martírios de carne, e nada o satisfaz. O montanhista atinge o cume da k2 , Annapurna ou Everest e após a descida o “prazer” passa, tudo acaba tudo se desfaz e fica somente o desejo de chegar a algo maior, só não se sabe o que.
Assim Deus torna-se mais glorificado quando estamos mais perto e satisfeito nEle. A implicação radical, é que temos que buscar o verdadeiro prazer em Deus e isto não é opcional, é primordial, pois sem o prazer em Deus não temos nada a não ser sensações passageiras de “vanglória”e um grade vazio (oco mesmo) em nossa alma.
“se encontro em mim um desejo que nenhuma experiência deste mundo pode satisfazer, a explicação mais provável é a de que fui criado para outro mundo” (C.S. Lewis).
A grade tragédia do mundo é que o eco é confundido com a voz que o criou e as vezes este eco torna-se mais audível que a voz inicial, “e quando estamos de costa para a beleza fascinante de Deus, fazemos sombra na terra e nos apaixonamos por ela própria”(John Piper).
E onde está o prazer?
O verdadeiro prazer não é uma consequência da obediência a Deus, mas é parte e parte principal do nosso relacionamento com Deus, e não deve nunca ficar relegado a segundo plano e sim ser exaltado em plano principal de verdadeiro de verdadeira adoração a Deus. “Deleitai-te no SENHOR” (Sl 32.11), Alegrai-vos... porque o vosso nome está arrolado nos céus”(Lc 10.20).
Espero que entendas que até mesmo o prazer em fazer o bem, no fundo no fundo é o prazer em Deus. Somente em Deus estão a plenitude do prazer e o prazer para sempre. “Na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra delícias perpetuamente” (Sl.16.11)
“Aquele que afirma a sua idéia da glória de Deus, não glorifica tanto a Deus quanto aquele que, além disto, também declara o seu...prazer nela.”(Jonathan Edwards).
Sem Deus acabamos nos tornando criaturinhas mesquinhas e abomináveis, sem entusiasmo, sem brilho, sem vida, “brincando” feito marionetes , com sexo, drogas, bebidas, farras, ambições, desejos e desprezamos o que nos oferece o verdadeiro e inesgotável prazer e a infinita glória.
O grande problema desta geração é se contentar com muito pouco, não buscamos o verdadeiro prazer com fervor e paixão que deveríamos, contentamos com migalhas, com quase nada. Apenas “algumas doses”já nos bastam e o verdadeiro e eterno prazer fica descartado e abandonado em um canto da alma.
A essência da verdadeira adoração é o deliciar-se em Deus, que manifesta seu valor supremo.
“Porque para mim, o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Fl 1:21 KJA).
Cristo é louvado na mente ao ser exaltado, mais que a vida. É mais glorificado em vida, quando estamos mais satisfeito nEle, antes da morte e Ele se torna a razão da vida e o lucro da morte, cristo é nossa paixão e a busca por prazer nEle, é descobrir e encontrar o real e verdadeiro prazer.

NELE, que é o meu real prazer.

Alexandre Lotti
S. Rdo. Nonato
Set./2009

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