segunda-feira, 13 de julho de 2009

“PAI, PERDOA-LHES; POIS ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM”


Esta oração de Jesus é um decreto para nós, perdoar, a qualquer custo, perdoar, perdoar o nosso inimigo, o nosso próximo (e o distante também), a todos, afinal “o Pai é justo com todos.”
Quando o ‘serzinho’, sutil e ardiloso, começa dominar a “palavra” (sabe-se lá qual palavra), aprende que amar e respeitar o próximo é “relativo” à proximidade do mesmo. Distribui perdão, glórias, aleluias aos “irmãos” e sorrateiramente, “no cantinho escuro” de sua mente[coração], pensa: “eu sou muito bom, eu sou um verdadeiro filho do Pai, eu sou um ungido de Deus”, pois não suporto este “infeliz”(digo abençoado), e mesmo assim falo bem dele para que os irmãos [achem que sou bom] não fiquem escandalizados.
Estes adeptos da “boa política”, na verdade e em verdade, são os verdadeiros hipócritas os quais o Evangelho retrata, (confira Mateus, o sermão do monte).
Tudo é hipocrisia e “vaidades”, é veneno de cascavel purinho e destilado.
Sendo assim Jesus e o Pai, que não “tinham a quem odiar”, perdoaram todos e qualquer um, “até os centuriões romanos”.
Jesus só odiava os sentimentos de: raiva, ódio, ira, rancor, dúvidas, mentiras, dubiedade, estes sim , eram seus inimigos, os quais Ele odiava muito e lutos contra todos, estes não merecem perdão, mas as pessoas (por piores que sejam), [mesmo isso sendo uma inverdade], esses merecem amor e misericórdia.
Ame seu inimigo e ame os inimigos de Deus, ame sem distinção, esqueçam da sua própria maldade [afinal, nova criatura é.....?] e sendo assim as coisas velhas já passaram (com elas o ódio).
Como o arcanjo Miguel, quando disputava o corpo de Moisés com o “satanás”, “não se atreveu a proferir juízo infamatório sobre ele; pelo contrário, disse: o SENHOR te repreenda”, nem a esse devemos odiar....
“ Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor. “


Nele, que perdoou até os seus algozes.

Alexandre Lotti
S. Rdo. Nonato. PI
Julho/2009

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