“... em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. (Rm. 8.37 ARA)
Esse vencedor é o que está em “conjunção” com o amor de Cristo e afastado do amor do “outro”, pois o que ama e é amado pelo mundo, é odiado por Cristo.
A alegria do vencedor, segundo Cristo é o que preserva o bem, custe o que custar, é a pessoa que se impressiona tanto com a glória de Deus, que já não se satisfaz com os ”prazeres da carne”, os “prazeres mundanos”. Ele quer algo mais, algo muito mais forte, algo poderoso, ele quer algo que seja eterno (mas eterno mesmo). Assim seu prazer nunca vai passar ele nunca vai precisar de outra fonte de prazer, que não seja a glória.
Quem deseja louvores, som de aplausos, trombetas, pode ir ficando por aqui mesmo, pois o “outro”, cuidará de encaminhá-lo na sua vida de “falsos e passageiros” prazeres, por um longo tempo, tão longo como ao da glória (só que no andar de baixo), onde a choro e ranger de dentes.
Ó Pai, “por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro (Rm. 8.36 ARA).
Mas o verdadeiro “filho”, sabe que o pai está no controle e “todas as coisas trabalham juntas para o bem daqueles que amam a Deus (Rm. 8.28 NTLH).” Todas mesmo, tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez ou até mesmo a espada, são pequenos “pedágios” devemos pagar, para sermos “testados na fé”.
“Nem a altura, nem a profundidade; nem qualquer outra criatura, poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor (Rm. 8.39 ARA).
Paulo afirma que “segundo seu propósito” e isto nos deixa claro que o propósito, tem que vir de Deus e não de nós. Deus tem seus próprios propósitos, que governam aqueles que verdadeiramente os ama e estes são sagrados e não compete a nós questioná-los.
Aqueles que amam a Deus são os mesmos que foram chamados por Deus, e este chamado não inconstante, (como nossas decisões), incerto, vacilante e sem compromisso, é um chamado com propósitos pelos quais Ele me elegeu e me concedeu sua graça, sem levar em conta qualquer vontade ou designo meu.
Só assim somos mais que vencedores, pelos propósitos de Deus, que existem desde a criação e completamente independente de minhas ambições ou conquistas mundanas. Só Ele tem um propósito para me fazer um vencedor.
NELE. Que é pura graça.
Alexandre Lotti
S Rdo. Nonato-PI
Julho/ 2009
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